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A iniciação

  • Zana Machado
  • 20 de mai. de 2016
  • 6 min de leitura

Há uma ordem em todo o caminho em direção à luz, mesmo que não tenhamos a menor ideia dela.

Fui apresenta à Frequência de Brilho por uma amiga e logo me inscrevi para a primeira formação. Assim que entrei no salão para o curso, comecei a ver seres azuis, magros, longilíneos e com uma linda aura prateada. Via também as partes internas de uma nave de forma arredondada e muitos índios americanos, todos pleiadianos. Em alguns momentos me vi sobrevoando o Alaska e o deserto da Califórnia. E numa outra hora eu estava dentro de uma nave, de frente para os “azuis”, dizendo a seguinte frase: “eu juro e me comprometo que trabalharei com vocês enquanto durar esta encarnação”. Despertei preocupada, pois não sabia se tinha competência para cumprir o que havia acabado de prometer.

Quando voltei do primeiro curso, havia acabado de me instalar numa nova clínica, onde coloquei uma sala de meditação. Percebi que no campo sutil da casa havia uma enorme flor salmão aberta no telhado, recebendo pequeninas gotas douradas que se precipitavam no centro desta sala. Aos poucos foi-se formando ali um cordão dourado largo e espiralado que atravessava os dois andares da casa e penetrava no chão. Este vórtice esteve lá por quase todo o tempo em que ocupei a casa.

Naquela sala eu sentia fortemente a presença de índios. Um deles uma vez me disse que era difícil achar um lugar bom para acampar e ali era um bom lugar. Dei risadas disso. Mas sempre que alguma energia boa chegava eu os sentia fazendo festa e quando alguém precisava de ajuda, eu os via se dedicando à esta pessoa.

Neste período, muitas pessoas queridas foram colocados em meu caminho e vale a pena citar a Camila, com quem viajei por meses nas visões das grades cósmicas enquanto lembrávamos e canalizávamos o conteúdo do Realinhamento Cósmico. O processo de canalização das grades cósmicas durou uns 10 meses e muitos seres vieram para ajudar a trazer a energia destas grades, ainda muito novas no planeta. Foram anjos, deuses dos mais variados, forças de humanos importantes, seres sombrios, mestres ascensionados, dragões gigantescos e energias das mais variadas. O primeiro a aparecer foi Ergon junto com os supra-anjos, depois o Conselho das Sombras, em seguida a energia da Grade Rosa e junto com ela veio Lúcifer e Hathor. Depois destes muitos outros se apresentaram. No início havia muita interferência, mas conforme o trabalho foi ficando mais e mais ancorado, as interferências diminuíram significativamente.

Depois de muito esforço para entender todas as informações que chegavam completamente fora de ordem e de muitos testes usando a nós mesmas como cobaias, abrimos o Realinhamento Cósmico ao público, na mesma sala da meditação, onde estava o cordão dourado. Após o primeiro grupo, a Camila se afastou da clínica para rever alguns dos seus processos e eu segui sozinha nos encontros. Foram experiências magnificas com resultados sensacionais. E eu fui aprimorando, a meu modo, uma forma de estar neste espaço tão amplo e aberto de maneira segura para todos. Os grupos estavam cada vez mais cheios e tanto quem era “realinhado” quanto quem participava dos trabalhos conseguiam imensos benefícios. Eu me sentia muito feliz com esta manifestação concreta do trabalho e as impressões durante cada grupo eram sensacionais. O campo que era aberto era tão grande quanto eu conseguia imaginar, mas todo ele era comtemplado e trabalhado dentro das grades cósmicas de alguma forma que a minha mente pouco alcança. Enquanto eu me movia entre no grupo, a sensação era de uma total desconexão com o tempo e o espaço, ficando completamente imersa nas energias daquele momento e isso me parecia muito bom.

Sempre que um trabalho acabava, no dia seguinte, durante uma meditação, eu o revisitava mentalmente para entender melhor suas energias e o que se passava ali. Invariavelmente a clínica era rodeada de guardiões fortes e poderosos, fazendo uma verdadeira fortificação em volta do trabalho. E dentro do salão havia no teto um portal gigantesco em forma de túnel, rodeado de uma longa espiral, que dava para uma imagem do cosmos, como numa das fotos do Rubble. Toda a sala estava sempre imersa num gigantesco e maravilhoso toroide energético que a tudo continha e conectava. Todas as pessoas que entravam para representar uma energia qualquer tinham sempre, saindo de sua nuca ou do alto de sua cabeça, um cordão dourado que subia pelo portal, indo ao infinito. E em mim havia não um, mas milhares ou milhões de cordões dourados que saiam de toda a parte de traz do meu corpo e se uniam num único e largo cordão que também subia pelo portal do teto, indo ao infinito. Era a corda dourada no centro da sala que fazia este trabalho de conexão de todos nós com o cosmos. Os cordões dourados se concentravam com mais intensidade na minha nuca, chegando a parecer um bico dourado nesta região. E do meu lado direito, logo à frente, havia sempre um ser de aura azul que eu identifico como um pleiadiano encarregado de me acompanhar. Estes cordões dourados variavam de intensidade dependendo do dia.

Para o consultório, havíamos desenvolvido uma mesa de madeira que ancorava este trabalho, mas ela ainda não tinha a potência dos grupos. E eu ainda usava várias outras técnicas já conhecidas e aprendidas com os anos. Até que um dia, após um dos realinhamentos, a energia começou a mudar muito rapidamente. Eu não me sentia mais autorizada e mexer com outras energias e sentia um profundo chamado para usar a mesa do Realinhamento de forma mais intensa e diferente do que vinha fazendo. Quando parei para entender o que se passava, vi que o cordão dourado do centro da sala havia explodido ao final do último realinhamento e a energia dourada começava a se espalhar e impregnar por toda a casa, objetos e pessoas que por ali passavam. Entendi isso como uma grande benção cósmica, a maior que já tive oportunidade de presenciar. A energia dourada se ancorar à terra e o trabalho neste ponto estava concluído. E eu então fui orientada a parar com os grupos do Realinhamento, pois esta fase existiu para a minha iniciação e para o ancoramento desta energia em mim e no planeta, mas agora só seria feito novamente quando outras pessoas fossem iniciadas no trabalho (eu entendi então o afastamento da Camila, pois ela havia se iniciado com um único encontro). Outro ocorrido foi o afastamento de todos os seres que estavam nos acompanhando até agora, pois já tinham cumprido a sua missão, que era ajudar no processo de chegada destas energias. Passei dias honrando, agradecendo e me despedindo de todos os seres que nos acompanharam nesta jornada e elaborei um certo luto pela separação deles (colegas de trabalho) e dos grupos com os quais eu havia me apegado. Mas acatei a orientação. Algumas consciências ficaram ao meu lado de uma outra forma, com um novo objetivo mais pessoal, como Paulo de Tarso e Ganesha.

Duas semanas depois da explosão do cordão dourado, fiz os dois últimos encontros de Realinhamento autorizados. E foi muito interessante perceber as diferenças no campo. Não havia mais toda aquela legião de guardiões de antes, a casa parecia mais iluminada e o campo estava muito mais leve e fácil, apesar dos problemas a serem trabalhados. Outra diferença estava no comportamento da energia dourada, que não vinha mais através do portal do teto (que ainda estava lá), mas do meu corpo, conectando-se com todos os participantes e seres envolvidos em vários planos e corpos. Também a mesa estava diferente. Ela era mais forte e parecia que eu havia aprendido a ler uma linguagem nova olhando para o seu desenho. Ela parecia lógica, clara, evidente. E eu estava extasiada com o que eu percebia ali. Se antes eu tinha que olhar detalhe por detalhe, agora o simples fato de olhar para cada grade e deixa-la agir já mudava tudo.

Muitas mudanças começaram a partir daí. Minha rotina de atendimentos ficou um caos e eu me via impelida a ir atender perto de casa para economizar tempo, o que fiz em pouco tempo, passando a clínica para outra terapeuta. E se antes eu só me sentia segura fazendo meus trabalhos no mesmo lugar físico para garantir a fidelidade energética com a qual eu estava acostumada, agora não fazia mais diferença o lugar e me sentia à vontade onde estivesse. Após estes anos de iniciação, eu começo um novo ciclo com um novo objetivo bem difuso, mas que eu sigo confiante.

Honro este caminho e esta caminhada em todos os níveis, tempos e dimensões que se apresentam e honro a todos com quem tive a oportunidade de compartilhar esta experiência.

Que assim seja.

 
 
 

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